sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Professores: entre o real e a utopia

Em algumas semanas estaremos festejando o dia do professor. Sujeito tão aclamado nesta data, só nesta data.
Muito se fala em valorização do quadro do magistério. Prega-se que este profissional é merecedor de honrarias e melhores condições de trabalho.
Há uma dualidade entre o real e a utopia, entre o que queremos e o que podemos ou será o que merecemos?.
Tal situação nos remete aos devaneios e quando isso ocorre pensamos que, na comemoração do nosso dia, o poder ”competente” constituído, nos brindará com nossos direitos, visando uma educação de qualidade, tal como:
• Menor número de alunos por turma, seguindo padrões internacionais – afinal de contas nos é cobrado qualidade nos mesmos níveis;
• Salários compatíveis com outros funcionários com o mesmo nível de formação;
• Auxílio de custos.
• Vale-refeição ou quem sabe um Programa de Alimentação ao Professor e demais funcionários da educação.
• Acesso a cursos de formação custeados à escolha do professor, visando seu aperfeiçoamento.
Lembraria de muitas outras coisas, mas não posso me dar ao luxo de, nessa utopia, cobrar tudo o que nos é devido.
Cabe lembrar que esse sentimento utópico tem tudo para ser e precisa ser encarado como real. E, como fazê-lo?
Precisamos soltar as amarras que nos prendem ainda a um regime ditatorial, que legalmente não existe mais e perceber que essa luta por justiça social devida ao professor é soberana e viável, sem contar que “paz sem voz é medo”...
Então, quando você vai a luta? Quando iremos à luta?...